Julho 2015 - A PALAVRA QUE NÃO VOLTA VAZIA.
C.S.S. - Penitenciária de Lavínia –SP
Desejo primeiro agradecer aos irmãos desse abençoado ministério do ENCONTRO COM A PALAVRA. Agradeço também a Deus por esse rico material ter chagado em minhas mãos.
Eu estava preso em Franco da Rocha e fazia parte da faxina do setor, o coração da cadeia. No mundo do crime eu era muito respeitado pelos meus feitos, coisas que não me orgulho mais; pois já é uma “página virada”! Porém na época e no mundo em que vivia, o respeito foi útil e necessário para manter a moral. Eu não conhecia o evangelho e estava perdido nas drogas, foi quando começou a ir uns irmãos da igreja pregar na unidade prisional. Isto foi em 2007, e como eu era encarregado da faxina, fiquei responsável por acompanhar esses irmãos de cela em cela, para manter a boa conduta dos presos e para que nada saísse do controle.
Enquanto acompanhava os irmãos fui ouvindo a Palavras de Deus sobre cura e libertação. Aquelas palavras foram entrando no meu coração e me fizeram pensar: “se esse Deus é tão bom e maravilhoso que cura e liberta, então eu estou servindo a um deus errado. Eu quero servir a esse Deus que liberta!”. Foi então que fiz um propósito com Deus e no ano seguinte, em 2008, esse Deus maravilhoso entrou na minha vida de uma forma muito linda! Ele me libertou dos vícios, pois era dependente químico, bebia muito e traía a minha esposa, e isso durou 20 anos... Mas quando Ele entrou na minha vida, tudo mudou! Eu estava preso desde 1993 e em 2010 ganhei a progressão da pena para o regime semiaberto e fui para colônia, para glória de Deus! Fiquei firme até 2012, quando tive uma recaída de alguns meses, mas Jesus me socorreu e me pôs de pé novamente para glorificar o nome dEle! Hoje estou firme nos caminhos do Senhor, aguardando a minha liberdade chegar. Minha pena é de 36 anos e já cumpri 19 anos. Agradeço a Deus pela saúde, paz e prosperidade espiritual. “Se Cristo vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Fiquem todos na paz do Senhor! Peço oração da igreja para que um dia possa contar este testemunho pessoalmente, quando receber a minha liberdade.
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